Inclusão digital dos idosos é uma realidade
Fotos:Pedro Gravatá
Banco Mercantil investe em canais digitais para ser o melhor ecossistema financeiro para o público 50+ M
A terceira idade vem ganhando notoriedade decorrente do seu papel cada vez mais atuante na sociedade. Segundo dados do Censo 2022, houve um aumento de 57,4% no total de pessoas com 65 anos ou mais nos últimos dez anos. Mas não é só isso.
Essas pessoas estão vivendo com mais qualidade de vida enquanto envelhecem e fazem isso de forma mais ativa, produzindo, trabalhando e se divertindo. Hoje, 52% dos idosos, segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, são responsáveis pelo sustento da casa.
Com o avanço da tecnologia em todos os aspectos da vida, desde a comunicação e maneira de consumir até transações financeiras, a inclusão da terceira idade no universo digital é uma realidade comum entre todas as classes e gêneros acima dos 50 anos. A inclusão passa a ser também social, uma vez que, fazendo parte da comunidade digital, a pessoa usa esse momento como um ponto de partida para interações e atividades que se estendem, inclusive, para o mundo analógico.
Entender esse cenário complexo, onde uma geração inteira que não é nativa digital precisa ser inserida nesse universo, é parte do desafio das empresas. É preciso disponibilizar canais que sejam simples, intuitivos e criar soluções seguras. No âmbito econômico, a digitalização também traz benefícios. Os idosos podem realizar operações bancárias on-line, fazer compras sem sair de casa e até mesmo administrar seus investimentos de forma eficiente. Isso é particularmente importante em um cenário em que a independência financeira é cada vez mais valorizada.
O Banco Mercantil, com o objetivo de ser o melhor ecossistema financeiro para o público 50+, vem investindo em canais digitais. Entre eles, o WhatsApp – o aplicativo mais usado por esse público. Dessa maneira, em um ambiente conhecido, o cliente consegue conferir extrato, contratar empréstimo consignado com segurança, entre outros.
Para transmitir essa informação, o Banco Mercantil, depois de preparar todos os seus canais digitais, iniciou uma estratégia de conexão com o público prateado. Começando com campanhas direcionadas, passando pela mudança de marca e posicionamento institucional e chegando agora a uma terceira etapa, onde convida e “desmistifica” o distanciamento desse público com o universo digital.
Mais do que propagar, é preciso realizar uma inclusão real não apenas para fornecer mais qualidade de vida, mas também para melhorias na cognição, nas relações sociais e no bem-estar de maneira geral. É aí que as empresas têm um papel fundamental, investindo em iniciativas que fomentam novas tecnologias voltadas a esse público e oferecendo soluções adequadas.
Essa transformação digital é essencial, pois possibilita que os idosos se mantenham informados e conectados com o mundo ao seu redor. O acesso à internet e às redes sociais pode proporcionar novas formas de entretenimento, como assistir a filmes, ouvir música e participar de grupos de interesse. Além disso, o uso de tecnologias, como smartphones e tablets, pode facilitar a comunicação com familiares e amigos, reduzindo o sentimento de solidão que muitas vezes acompanha o envelhecimento.
Ademais, a inclusão digital pode abrir novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento pessoal. Existem diversas plataformas de ensino a distância que oferecem cursos sobre os mais variados temas, desde idiomas até habilidades técnicas. Essa possibilidade de continuar aprendendo ao longo da vida é crucial para manter a mente ativa e engajada.
Por fim, é importante destacar a importância do apoio familiar nesse processo. Muitas vezes, a resistência ao uso da tecnologia vem do medo de algo novo ou da falta de familiaridade com os dispositivos. O apoio e a paciência dos familiares podem fazer toda a diferença, incentivando e ensinando os idosos a usarem essas novas ferramentas.
Uso de tecnologia facilita comunicação
Portanto, a inclusão digital da terceira idade não é apenas uma questão de adaptação tecnológica, e sim uma estratégia ampla que envolve saúde, bem-estar, aprendizado contínuo e independência. As empresas que reconhecem e investem nesse público estão não só ampliando seu mercado, como também contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e conectada.
Assim, promover a inclusão digital da terceira idade é uma tarefa que demanda esforços conjuntos de empresas, governo e sociedade. Cada iniciativa, por menor que pareça, pode ter um impacto significativo na vida dos idosos, proporcionando-lhes um envelhecimento mais ativo, saudável e feliz.
