No Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC) continua sendo um dos principais desafios de saúde pública, figurando entre as principais causas de morte e incapacidade no país, com milhares de óbitos registrados anualmente e impacto significativo nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde destaca que o AVC ocorre quando há obstrução ou rompimento de vasos que irrigam o cérebro, e as formas isquêmica e hemorrágica dominam os episódios clínicos, exigindo diagnóstico e tratamento rápidos para reduzir sequelas e mortalidade.
Nos últimos anos, o país registrou dezenas de milhares de mortes atribuídas ao AVC, e estratégias de atenção, incluindo ampliação de centros especializados e novas tecnologias como a trombectomia mecânica, foram incorporadas ao SUS para melhorar o atendimento de urgência e remoção de coágulos. Medidas de prevenção, como controle da hipertensão arterial, do diabetes e de outros fatores de risco, são incentivadas pela pasta como forma de reduzir a incidência e as consequências dessa doença que impacta de forma relevante a população brasileira.
O aumento das temperaturas no verão está associado a uma maior incidência de acidentes vasculares cerebrais, especialmente por fatores como desidratação, alterações na pressão arterial e descuido com hábitos de saúde. O verão costuma alterar a rotina das pessoas. Maior consumo de bebidas alcoólicas, esquecimento de medicamentos, esforço físico excessivo e doenças típicas da estação, como gastroenterites e insolação, contribuem para elevar o risco.
Atenção e Cuidados
Existem dois tipos principais da doença. O AVC isquêmico, responsável por cerca de 80% dos casos, ocorre quando um coágulo obstrui um vaso cerebral. Já o hemorrágico, menos frequente, é causado pelo rompimento de um vaso. A desidratação comum no verão deixa o sangue mais espesso, aumentando o risco de trombose, enquanto a vasodilatação provocada pelo calor pode reduzir a pressão arterial e favorecer arritmias cardíacas, outro fator associado à formação de coágulos.
Apesar do cenário preocupante, a prevenção é possível. A adoção de hábitos saudáveis, como hidratação adequada, controle da pressão arterial, prática regular de atividade física, alimentação equilibrada e abandono do cigarro, reduz significativamente os riscos.
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