O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, localizado no norte de Minas Gerais, está concorrendo ao título de Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO. O parque tem 56.448 hectares distribuídos pelos municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões. O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu abriga um dos mais importantes conjuntos de cavernas, sítios arqueológicos e pinturas rupestres do país.
São 114 sítios arqueológicos catalogados, formações geológicas únicas e uma biodiversidade que reúne elementos da Caatinga, do Cerrado e da Mata Atlântica. A decisão será anunciada durante a 47ª reunião do Comitê de Patrimônio Mundial, que acontecerá de 6 a 16 de julho em Paris.
O principal atrativo do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu é a Gruta do Janelão. É na gruta do Janelão que está localizada a maior estalactite do mundo, a Perna da Bailarina. A grandiosidade da caverna é expressa em suas enormes dolinas, na imensidão de seus salões e em seus gigantescos espeleotemas.
“O paredão rochoso, logo na entrada, é um grande ateliê a céu aberto que conta a história da presença humana no Vale do Peruaçu”, informa o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão do parque. Os atrativos são a caverna, monumentos geológicos, paredões com pinturas rupestres, sítios arqueológicos e observação da paisagem”,
Instituto Ekos Brasil
O Instituto Ekos Brasil, organização sem fins lucrativos dedicada à proteção da biodiversidade e promoção da sustentabilidade, tem um acordo de cooperação com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade *ICMBio) e desenvolve o Programa Peruaçu. Pela parceria, sãao aplicados recursos em diversas frentes, como por exemplo, apoio à gestão do uso público do parque, pesquisas científicas, recuperação de nascentes e projetos socioambientais na Área de Proteção Ambiental (APA) Cavernas do Peruaçu.
“O possível reconhecimento como Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO representa não apenas a valorização de um tesouro natural e cultural brasileiro, mas também o resultado de mais de duas décadas de trabalho conjunto entre poder público e iniciativa privada para a preservação deste território único”, afirma Ana Cristina Moeri, diretora-presidente do Instituto Ekos Brasil, organização que atua no Peruaçu desde 2003.
