A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) retirou 841 toneladas de resíduos de janeiro a junho deste ano da Lagoa da Pampulha . A informação é da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi). O órgão é responsável pela limpeza do espelho d’água, serviços de roçada, limpeza e manutenção do gramado da orla, das pistas de ciclismo e caminhada.
No período sem chuva o volume de lixo flutuante recolhido de dentro da represa varia de cinco toneladas por dia. No período chuvoso o volume diário chefa a 10 toneladas, segundo a PBH. A engenheira da Smobi Ana Paula Fernandes ressalta que são retirados vários tipos de materiais, como garrafas pets, sacolas, vegetação e até restos mortais de animais.
Segundo a PBH, a operação de limpeza inclui o carregamento e transporte para locais de descarte credenciados pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). “Também são recolhidos resíduos provenientes de reparos e manutenção dos totens de demarcação de distância na orla, do sistema de drenagem e do controle de erosão de taludes”, informou a PBH.
Duas embarcações
Duas embarcações e cerca de 20 trabalhadores fazem parte da estrutura de manutenção da orla e limpeza do espelho d’água. Os trabalhos são coordenados pela Subsecretaria Municipal de Zeladoria Urbana (Suzurb) de segunda à quinta-feira, das 7h às 17h, e de 7h às 16h nas sextas-feiras. Nos feriados e finais de semana o trabalho é executado em caráter emergencial por uma equipe de plantão.
No dia 9 de julho deste ano representantes da Capitania dos Portos Fluviais de Minas Gerais, órgão da Marinha do Brasil, realizaram uma visita técnica para avaliar as condições de navegabilidade na Lagoa da Pampulha e discutir diretrizes para a retomada da navegação turística e das atividades náuticas no local.
Na ocasião os representantes da Marinha afirmaram que o projeto é tecnicamente viável, destacando o comprometimento da PBH com a qualidade ambiental da lagoa e a potencialidade do espaço para o turismo sustentável.
