Índice de 4,3% ficou abaixo da média nacional, que foi de 6,2% no quatro trimestre de 2024
A taxa de desemprego em Minas Gerais ficou em 4,3% no quarto trimestre (outubro a dezembro) de 2024. É o menor índice desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Um marco histórico para o estado, abaixo da média nacional, que registrou 6,2% no mesmo período. O resultado indica que o pleno emprego já é realidade em Minas.
Essa foi a quarta redução seguida registrada pelo estado, puxada, sobretudo, pela atração de investimentos e mão de obra qualificada. Com isso, Minas alcança o chamado pleno emprego, cenário em que praticamente toda a população economicamente ativa está empregada.
“Minas Gerais está mostrando ao país que é possível crescer com responsabilidade e gerar oportunidades para todos. Esse resultado é a prova de que estamos no caminho certo, atraindo investimentos e qualificando nossa mão de obra”, ressaltou o governador Romeu Zema.
A secretária de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), Alê Portela, também comemorou o feito histórico. “Celebramos a menor taxa de desemprego da história, destacando importantes avanços promovidos pela Sedese-MG. O incentivo à capacitação profissional está abrindo portas e criando oportunidades reais de emprego para nossa população. Estamos investindo em pessoas, o que tem transformado vidas e fortalecido a economia de Minas Gerais”, enfatizou.
Um milhão de oportunidades
Com uma taxa de desocupação inferior à média nacional, Minas Gerais se consolida como um dos estados mais dinâmicos do país. Desde 2019, o estado já criou mais de 875 mil vagas formais, se aproximando de outra marca histórica: a de 1 milhão de empregos gerados até 2026.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), Fernando Passalio, ressaltou o trabalho desenvolvido no Estado para melhorar o ambiente para quem quer empreender. “Temos realizado um trabalho para avançar na desburocratização e na melhoria do ambiente de negócios em Minas Gerais. E o empreendedor gera empregos. Vale destacar o papel fundamental das micro e pequenas empresas, responsáveis pela maior parte dos empregos gerados. Esses grandes empresários de pequenos negócios são verdadeiros gigantes no desenvolvimento da nossa economia”, disse Passalio.
Micro e pequenos empreendedores
O motor de oportunidades no estado é o micro e pequeno negócio. O setor fechou o ano de 2024 mantendo alta no saldo de geração de novos postos de trabalho ao redor do estado. Do saldo de mais de 139 mil vagas formais geradas, as micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por 79,4% (110.783 empregos).
Minas é o segundo principal gerador de empregos por MPEs no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo (306.523). No entanto, no estado paulista a participação dos pequenos negócios é menor que em Minas (66,7%).
Mão de obra qualificada
Para garantir que a população esteja capacitada para ocupar as vagas geradas, o governo estadual tem investido em qualificação profissional. Programas como o Minas Forma, que oferece mais de 10 mil vagas em cursos voltados para pessoas em situação de vulnerabilidade social, e o Trilhas de Futuro, direcionado à formação técnica de jovens, têm preparado milhares de mineiros para atender às demandas do mercado de trabalho.
Atração de investimentos
Em 2024, Minas manteve um desempenho de destaque na atração de investimentos privados, acumulando mais de R$ 460 bilhões desde 2019. Essa média anual de R$ 80 bilhões é significativamente superior aos R$ 11 bilhões registrados entre 1998 e 2018.
O crescimento expressivo reflete um ambiente econômico estável, com incentivos fiscais e segurança jurídica que atraem novos negócios para o estado.