Cultura

Obra mineira em formato de filme-ópera é reconhecida em festivais internacionais

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A obra Pitágoras de Samos, filme-ópera desenvolvido em Minas Gerais, vem acumulando prêmios, indicações e seleções oficiais em festivais internacionais de cinema, música e artes. Desde que entrou no circuito, a produção foi exibida e reconhecida em eventos realizados em países da Europa, América do Norte, América Latina, Ásia e Oriente Médio, com passagens por Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Holanda, Reino Unido, Portugal, Espanha, Índia, Singapura e Emirados Árabes Unidos, entre outros.

Nos principais festivais, o filme integrou a programação de eventos como o European Cinematography Awards, em Amsterdã, o Cannes Continental Film Festival, o Toronto International Nollywood Film Festival, o New York Independent Art Film Fest e o Chicago Indie Film Awards. Em parte dessas mostras, a produção chegou às fases de finalista e semifinalista, consolidando sua presença em circuitos dedicados tanto ao cinema autoral quanto a obras musicais e operísticas.

A trajetória internacional também rendeu premiações individuais e técnicas. O multiartista Andersen Viana recebeu troféus em categorias como Melhor Diretor, Melhor Compositor, Melhor Música Original e Melhor Canção, enquanto Wagner Soares foi premiado como Melhor Ator. O filme também foi reconhecido em categorias como Melhor Filme, Melhor Longa-Metragem Internacional, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição, Melhor Desenho de Som e Melhores Produtores, com destaque para profissionais envolvidos na produção e pós-produção da obra.

Projeto e concepção

Pitágoras de Samos é o primeiro filme-ópera do mundo dedicado ao filósofo, matemático e músico grego, escrito, produzido e disponibilizado na internet com essa proposta. Realizado pelo Coletivo Pitágoras/Carmilla, o projeto foi viabilizado com recursos do Edital FEC 11/2024 – Circula Minas, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. A obra reúne música original, dramaturgia cantada e animações baseadas em desenhos de João Guilherme Bufeti, com edição da Carabina Filmes, e encerra um ciclo de criação iniciado em 2019, a partir da concepção artística de Andersen Viana em diálogo com o maestro André Brant.

Crédito: Desenho de  João Guilherme Bufeti

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