Saúde

Sarampo: sintomas, transmissão e a importância da vacinação

vacina

O sarampo segue sendo uma preocupação para a saúde pública por sua alta capacidade de transmissão e pelo potencial de causar complicações graves. Segundo o Ministério da Saúde, a doença infecciosa viral é passada de pessoa para pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro, fala ou até respiração, e pode infectar até 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas. A transmissão ocorre entre seis dias antes e até quatro dias após o surgimento das manchas avermelhadas pelo corpo, um dos principais sintomas, geralmente acompanhadas de febre, mal-estar e coceira.

Mesmo com avanços no controle da doença ao longo das últimas décadas, a circulação do vírus em algumas regiões do país mantém o sarampo sob vigilância constante, sobretudo em locais com baixa cobertura vacinal. Além das manifestações na pele, a infecção pode evoluir para pneumonia, lesões neurológicas e, em situações mais graves, levar à morte, o que torna a notificação obrigatória e o monitoramento epidemiológico permanente.

Vacinação em BH

Em Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Saúde reforçou o alerta diante da cobertura vacinal abaixo do ideal para a segunda dose, atualmente em 74,2%, distante da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Embora o último caso confirmado na capital tenha ocorrido em 2020, a vigilância segue ativa para adoção imediata de medidas de prevenção, caso necessário. A orientação é clara, manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para evitar a reintrodução do vírus.

A vacinação é a principal estratégia de prevenção contra o sarampo e está disponível gratuitamente durante todo o ano. O imunizante utilizado na rotina é a vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, aplicada nos 153 centros de saúde de Belo Horizonte e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Em situações específicas, conforme avaliação epidemiológica, outras estratégias podem ser adotadas, incluindo a vacinação de crianças a partir de seis meses em áreas com surto.

De acordo com o calendário vacinal, as crianças devem receber duas doses, aos 12 e aos 15 meses de idade. Adolescentes e adultos até 29 anos precisam de duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias, enquanto pessoas de 30 a 59 anos devem ter pelo menos uma dose registrada. Profissionais da área da saúde também devem receber duas doses, independentemente da idade, e idosos com 60 anos ou mais podem ser vacinados em situações de risco.

A vacina é contraindicada para gestantes e bebês menores de seis meses. Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento oficial com foto, CPF e a caderneta de vacinação, que permite a avaliação do histórico vacinal e a atualização das doses. Outras informações sobre sintomas, prevenção e locais de atendimento podem ser consultadas no portal da Prefeitura de Belo Horizonte.

Créditos: Pixabay

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