O Departamento de Meio Ambiente da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte conseguiu salvar no primeiro semestre deste ano 366 animais expostos ao risco de morte. Os casos são de atendimento a animais domésticos e silvestres fora do habitat natural ou em situação de crime.
Alguns animais são reintroduzidos ao habitat natural. “Entre os silvestres, os destaques são os mamíferos e as aves, como gambás, morcegos, corujas, gaviões, tucanos e maritacas. No caso dos domésticos, o maior número de atendimentos é de cães, seguidos por cavalos e gatos”, informou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Como é realizado o resgate
Por exemplo, foi devolvida para o habitat natural uma jiboia encontrada em março no Parque Municipal Lagoa do Nado (região Norte), além da captura de um cachorro-do-mato, em maio, no Bairro Taquaril (Leste), e o resgate de um macaco prego no Coqueiros (Noroeste), neste mês.
Segundo a PBH, a operação de resgate de algumas espécies da fauna silvestre é feita pela Guarda Municipal com o apoio de equipes do Centro de Controle de Zoonoses, Ibama, Corpo de Bombeiros e Hospital Público Veterinário.
Confira outros casos
Um caminhão que transportava bois tombou em julho deste ano no Novo Anel e os animais ficaram expostos a riscos em vias públicas. A ocorrência demandou atuação da Guarda, que deu apoio à contenção dos bovinos, transbordo da carga e encaminhamento de um boi ferido para e hospital veterinário da Faculdade Arnaldo.
A Guarda Municipal de Belo Horizonte precisou em maio deste ano intervir no caso em que uma pessoa criava uma matilha de 21 cães, sendo 11 filhotes, nas ruas do bairro Padre Eustáquio (região Noroeste). Após conversar com integrantes da viatura com a tutora, os filhotes foram encaminhados para a ONG Bicho Loko para atendimento veterinário, vacinação e posteriormente colocados para adoção.
Para denunciar casos de animais abandonados é só ligar para o telefone 153.