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Um é pouco, dois é bom três é demais, reza o ditado! Se é grande a diferença entre um e três, entre mil e bilhão é muito maior! Se a chuva é bem-vinda e a tempestade preocupa, a tormenta é temida! Assim é, quantidades crescentes mudam a natureza, a desejabilidade e as consequências de quase tudo.
A internet nos trouxe grandes vantagens. No início, maravilhados com as facilidades dela decorrentes, ninguém se preocupou com possíveis efeitos negativos. Então, ampliando seu uso, tornado cada vez mais necessário, começamos a perceber que ela também tem ônus. Entre estes, um aumento na quantidade de energia utilizada! Agora, com a nova onda da inteligência artificial – cujo uso apenas se inicia – tal crescimento do consumo de energia torna-se exponencial!
Com a nova onda da IA, o crescimento do consumo de energia torna-se exponencial
Voltando à gota: o impacto planetário de uma foto armazenada na “nuvem” é uma gotícula, imperceptível! Mas, veja quantas fotos há no seu smartphone, inclusive centenas que nunca mais serão vistas, e multiplique pelos bilhões de seres semelhantes no planeta, e calcule o resultado: só na Inglaterra, estudo recente mostrou que os datacenters consumirão 6% de toda a energia usada.
E os memes, as mensagens repassadas a tantos grupos, das quais logo nos esquecemos? O mesmo estudo estimou que 68% dos dados armazenados nos barulhentos, quentes e famintos de energia datacenters – eufemisticamente chamados “nuvens” – jamais são acessados novamente, mas permanecem consumindo energia que aquece o planeta, e que poderia ser poupada para o bem da atual e das futuras gerações!
E os gigantes da tecnologia têm interesse monetário em que essas memórias inúteis cresçam ainda mais, pois faturam com a quantidade de dados lá guardados!
Cientes de tudo isso, que tal repassar este artigo aos seus amigos e contribuir para acelerar as mudanças climáticas? Melhor: para reduzir as emissões, sugiro: reflita, converse, convença, não repasse!
