Juros, reforma tributária e energia limpa

Roscoe: juros altos atrapalham competitividade do setor produtivo

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Presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, vai falar sobre os temas no próximo almoço-palestra

 

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, é o convidado do Conexão Empresarial de novembro. O almoço-palestra, promovido pela VB Comunicação, será realizado no dia 12, no Espaço Meet.

Roscoe vai falar da economia mineira e brasileira, e das perspectivas com a mudança na condução do Banco Central no início de 2025. O BC será presidido por Gabriel Galípolo, já aprovado em sabatina no Senado. O presidente da Fiemg é um defensor da redução da taxa básica de juros e argumenta que, quando ela aumenta, há uma retração da economia já que as pessoas, ao invés de consumir ou investir, optam por aplicar o dinheiro.

Ele também argumenta que os juros altos impedem o setor produtivo brasileiro de competir com igualdade no mercado internacional. Empresário do setor têxtil, Flávio Roscoe aponta a redução dos gastos públicos como alternativa para conter a inflação e defende menor intervenção do Estado na economia.

Segundo o líder industrial, a hora é de diálogo com os senadores para aprimorar a Reforma Tributária. Em sua análise, o setor industrial pagará menos IPI, mas a redução de tributos não será para todos e a simplificação, um ponto positivo, só virá em 2033. “A Reforma Tributária promete simplificar o sistema de impostos e re duzir a burocracia, trazendo grandes vantagens para o setor industrial. Mas ela é tão simples assim? Precisamos discuti-la no setor industrial e empresarial para que nossas indústrias se tornem mais competitivas no cenário global”, afirmou em sua conta no Instagram.

No Conexão Empresarial, Roscoe também vai falar sobre os planos para zerar a emissão de energia suja zere até 2035 e sobre a importância das energias de fonte limpa: eólicas, solar, mas, principalmente, as hidrelétricas. Roscoe assumiu a presidência da Fiemg em maio de 2018, foi reeleito e cumpre mandato até 2025.