Política

Banco União Federal

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Foto:Tião Mourão

 

No almoço-palestra Connect 4, governador Romeu Zema critica altas taxas de juros cobradas dos governos estaduais

 

 

              Focado em equacionar a dívida do Estado com a União, o governador Romeu Zema está otimista em relação à proposta apresentada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, porém reclama do que chama de “Banco União Federal”, devido à alta taxa de juros cobrada dos governos estaduais. Na sua palestra no Conexão Empresarial, Connect4, o governador Romeu Zema ressaltou que seu governo não tem R$ 1 em dívida. Todo esse passivo, segundo ele, vem de governos anteriores.

             A dívida do Estado chega a quase R$ 160 bilhões e, mesmo se o governo aceitar a proposta do senador Rodrigo Pacheco, essa negociação ainda irá se arrastar, na melhor das hipóteses, por pelo menos quatro meses. No dia 13, o Governo conseguiu a prorrogação da carência da dívida de R$ 156,57 bilhões do Estado com a União até 20 de abril de 2024, por meio de liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques, trazendo alívio ao Estado, que teria que começar os pagamentos no dia 20 de dezembro.

           Zema disse que está satisfeito com a proposta apresentada por Rodrigo Pacheco, que inclui a antecipação de créditos e o encontro de contas, pois permite o efetivo pagamento da dívida, a preservação dos ativos públicos do Estado, além de não sacrificar os servidores. Zema lembrou que o Estado tem recursos para receber do governo federal, do Fundeb e da Lei Kandir, que seriam abatidos na dívida.

            O governador defendeu junto a empresários, parlamentares e autoridades presentes ao Conexão Empresarial, os esforços feitos pelo governo para atrair investimentos e gerar empregos. Neste ano, foram 770 mil novos postos de trabalho e o objetivo é bater a meta de 1,5 milhão de empregos. “As pessoas querem ter autonomia, querem ter um emprego”, acrescentou Zema.

               Ele também comemorou os números apresentados pelo IBGE, em que a participação de Minas no Produto Interno Bruto (PIB) passou de 8,8% para 9,5%.

               O governador ressaltou que muito tem sido feito desde o seu primeiro mandato e alguns gargalos ainda existem e precisam de investimentos, como é o caso das estradas mineiras. A situação é difícil, demanda recursos e, segundo Zema, demanda tempo e recursos para recuperá-las.

             Ele observa que Minas Gerais tem avançado na questão da segurança pública, o que coloca o Estado entre os mais seguros do país, e destaca os investimentos na saúde, com a construção de hospitais no interior do estado, inclusive um em Teófilo Otoni, com mais de 500 leitos.

              O Conexão Empresarial Conect 4 teve o patrocínio da AngloAmerican, Araujo, Grupo AVG, Grupo BMG, Codemge, CNT/Sest-Senat/ ITL, Fiat, Líder Aviação, Mater Dei, My Box, OOH, O Tempo, Sindpas, Sintram, Supermercados BH, Telemont, Unimed BH, Urbana, Usiminas, Vivo e apoio da Fecomércio, Copasa, SetraBH, Sindiextra, e Três Corações. Essa foi uma iniciativa do Lide Minas Gerais e uma realização do Espaço Conexão.

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