A combinação clássica da chegada do clima tropical brasileiro ,calor intenso e pancadas de chuva,já começa a criar condições ideais para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Pequenos pontos de água acumulada em calhas, vasos, caixas d’água ou até mesmo tampinhas descartadas se tornam verdadeiros criadouros do inseto. Por isso, autoridades sanitárias reforçam que esta é a época mais crítica para o avanço da doença e que a prevenção precisa ser constante.
Segundo orientações do Ministério da Saúde, medidas simples no dia a dia fazem grande diferença: manter recipientes fechados, limpar calhas regularmente, descartar entulhos, evitar acúmulo de água em pratos de plantas e observar áreas externas logo após a chuva. Em períodos quentes, o ciclo de reprodução do Aedes aegypti é acelerado, o que pode ampliar rapidamente o número de mosquitos em circulação. Especialistas também recomendam o uso de repelente, sobretudo pela manhã e no fim da tarde, além de telas nas janelas e roupas que cubram braços e pernas quando possível. A atenção deve ser redobrada em casas com crianças e idosos, mais suscetíveis às complicações da doença.
Vacinação
A vacinação contra a dengue se tornou uma ferramenta importante para reduzir casos graves. Crianças e adolescentes de 6 a 14 anos podem receber a vacina Qdenga, cujo esquema é dividido em duas doses aplicadas com intervalo de três meses. No caso das pessoas que tiveram dengue recentemente, é necessário aguardar um período de seis meses até o início do ciclo de vacinação.
A vacinação está disponível nos centros de saúde de Belo Horizonte, mediante apresentação de documento de identificação, comprovante de endereço e cartão de vacina e a presença dos responsáveis. Em um momento em que as condições climáticas favorecem o avanço da dengue, a vacinação, o cuidado e a informação são grandes aliados na luta contra a proliferação de doenças como a dengue.
Imagens: Reprodução/IStock
