Francisco Rodriguez, Lionara Rodriguez, Sara Fonseca e Paulo Fonseca
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Pacco e Bacco, em Tiradentes, oferece comida contemporânea com toques bem mineiros em ambiente aconchegante
Em um ambiente cheio de charme na bucólica rua Direita de Tiradentes, é possível se sentir acolhido em um velho casarão colonial, com toques contemporâneos e ambientes aconchegantes, graças ao talento de uma das referências em projetos luminotécnicos nos palcos e ambientes brasileiros, Maneco Quinderé.
Ele cria um clima intimista onde tudo ali combina, pedra, madeira, nuances de cores e iluminação cênica, perfeitos para apreciar o que de melhor o chef Rafael Pires e os sócios-proprietários, o casal Lionara e Francisco Xavier Silva Rodriguez têm a oferecer. Estamos falando do Pacco & Bacco, um restaurante que já é parte do roteiro gastronômico da cidade histórica há pelo menos 12 anos. “A gastronomia vem para dialogar com nossa arquitetura. Contemporânea, mas que se expressa através dos elementos tradicionais. A madeira, a pedra, o cimento liso, o ferro, o couro entre outros tantos”, esclarece Rodriguez sobre o ambiente acolhedor.
“O Pacco & Bacco surgiu pelo amor que eu e Lionara, minha esposa, temos pelos vinhos, ela é minha sócia-executiva. Somos sommeliers pela ABS e entusiastas em enoturismo. A questão do cardápio ficou a cargo do chef Rafael Pires, filho do Ralph Justino, criador do Festival de Gastronomia de Tiradentes”, conta Francisco Rodriguez, que é sommelier sênior. O cardápio, dividido em duas vertentes, obedece a uma cozinha movida a forno, fogão e paixão: uma é dedicada à culinária contemporânea com toques mineiros, exaltando sabores locais em apresentações caprichadas em equilíbrio e beleza, e a outra, com pratos internacionais que trazem o melhor de cada cultura, marinados e temperados com finas ervas e condimentos.
Entre as especialidades, destacam-se a Costela de Adão, o Porquinho Trufado e a Criação do Chef, além de cortes nobres como o red angus, bacalhau gadus morhua e pratos refinados com camarão e massas que, assim como os pães da casa, são feitas artesanalmente. As sobremesas são um capítulo à parte, unindo influências de Minas e do mundo. “Trabalhamos com produtos regionais. Fazemos pesquisas sobre os produtos tradicionais da culinária mineira que, com técnicas, apresentação, combinações e toques contemporâneos, trazemos estes ingredientes para os dias de hoje com uma leitura inusitada, diferente e instigante que apresentamos aos nossos clientes, para instigá-los e desafiar os paladares”, explica Francisco Rodriguez. Há que se falar da carta de vinhos, claro.
Afinal, o casal empreendedor é especialista no tema enogastronômico. Assim, são mais de 150 rótulos dos mais diversos países dos velhos e novos continentes, selecionados, climatizados e harmonizados com o cardápio.
“Lionara, minha filha Sara, meu genro Paulo e eu estamos sempre com a mente no Pacco & Bacco para oferecer uma bela experiência enogastronômica aos nossos clientes. Sendo assim, não pensamos em expandir. O que poderia dividir a nossa força de trabalho e, possivelmente, oferecer um serviço inferior. Toda nossa energia está concentrada no Pacco & Bacco. Assim sendo, temos a arquitetura dialogando com a gastronomia. Com seus elementos mais tradicionais, porém, com uma releitura contemporânea. O Pacco & Bacco é um lugar que exprime mineiridade em cada detalhe. Um lugar para curtir as noites de Tiradentes, com calma, em busca de cada um destes detalhes”, declara o sócio.
Apenas para sanar uma curiosidade, Francisco Rodriguez explicou o nome do restaurante. “Meu pai era espanhol, Pacco é uma homenagem que faço a ele. Inconscientemente, sim, deve ter alguma influência espanhola no restaurante, na escolha dos vinhos, no modo caloroso que recebemos nossos clientes, mas sua alma é mineira. O nome Pacco & Bacco car rega uma história cheia de significado. Assim como no Brasil é comum apelidar “Francisco” de “Chico”, na Espanha, país de origem da família Rodriguez, o apelido para Francisco é “Pacco”. Já “Bacco” homenageia o Deus do vinho, refletindo a dedicação do restaurante ao cuidado com os vinhos e à arte da harmonização de sabores”, assim explicou o anfitrião e sommelier do simpático estabelecimento.