Imagem de Steve Buissinne por Pixabay
Crescer o PIB facilita tratar da saúde? Muitos economistas, profissionais ou não, dirão que sim, e não só da saúde! Outros afirmarão: depende! Pesquisa recente, realizada em São Paulo e Salvador, mostra que os últimos estão certos.
O PIB cresce quando aumenta a produção e venda de alimentos e de armas. Aumentá-lo pode ou não ser algo bom! Ou seja, depende!
Todos sabem que alimentos com elevado teor de gordura, sódio, açúcar e outras drogas químicas, embora legais, são danosos à saúde.
Exemplos são salsichas, alguns queijos, salgadinhos de lanchonete, pizzas congeladas, refrigerantes, fast-food e muitos outros. Não obstante, as empresas que os produzem são poderosas, gastam milhões em propaganda, fazem lobby contra alertar a população a evitá-los, sempre com o argumento de que geram emprego, renda e pagam impostos. Sim, geram PIB, mas também provocam enormes gastos aos sistemas nacionais de saúde, além de sofrimentos sem conta.
O PIB CRESCE QUANDO AUMENTA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E ARMAS
Na pesquisa citada, 98% dos alimentos ultra processados vendidos em supermercados daquelas cidades ultrapassam os limites saudáveis!
Os danos do seu consumo superam os benefícios, mesmo se levarmos em conta a “facilidade” de se tomar, no café da manhã, o danoso coquetel de refrigerante com coxinha, como se tornou regra para milhões de brasileiros.
Não obstante, como tais empresas são, também, grandes contribuintes a políticos e jornais, TVs e outras mídias, a dita “classe política” – que inclui muitos não eleitos – permanece muda e evita ações que, contrárias aos interesses daquelas empresas, beneficiariam a população. Assim, persiste a democracia contra o povo, privilegiando poucos!
Como mudar tais comportamentos? Como generalizar o entendimento do mal que fazem tais produtos e, ainda mais importante, alterar comportamentos e condições de vida que os tornam “práticos”, preferíveis a alternativas menos danosas?
Reinventar a nossa sociedade, este é o grande desafio de cada um de nós! Sucesso, a todos nós, é o que desejo!