Em sintonia com o projeto Centro de Todo Mundo, anunciado em março pela Prefeitura de Belo Horizonte, o Grow, marca das unidades de coworking do Grupo Concreto, uma delas localizada na rua da Bahia 888, é um dos empreendimentos da Região Centro-Sul focados em aumentar e qualificar as oportunidades de trabalho e melhoria da acessibilidade. Há um ano, o prédio, que preserva as características de fachada semelhantes às do Othon Palace, passou por um processo de revitalização e renovação tecnológica em suas dependências para atender a um crescente mercado de coworking.
A Concreto, que também possui unidades Grow Workspace na Vila da Serra e Sion, deve inaugurar a da Savassi, no Edifício Statement, no próximo ano, mas, chama a atenção o empreendimento da rua da Bahia pela sua rápida adaptação às demandas da região central da capital. A localização oferece facilidade de transporte, comércio variado no entorno e flexibilidade na montagem de layouts de posições de trabalho. Profissionais liberais, micro, pequenas, médias e grandes empresas estão instalados em alguns de seus 14 andares, e as obras estão em andamento para atender às necessidades de outras empresas contratantes.
“Atualmente, temos uma média de 70% de ocupação das posições do Grow na unidade do Centro. Quando todos os andares estiverem ocupados, teremos cerca de 1,2 mil pessoas trabalhando nesse endereço, a partir de 2024. Estamos construindo um auditório para 100 pessoas no 12º andar, teremos, no roof top, um refeitório com vista panorâmica, café e área de descanso. Já disponibilizamos salas de reunião, copa, técnicos de TI para atendimento às empresas e um aplicativo para gestão do andar, controle de horas, reservas, e vários serviços”, descreve o diretor Comercial da Concreto, Tomaz Gomide.
O que o Grow já oferece na rua da Bahia, se enquadra nos interesses da PBH, de unir forças para revitalizar o Centro da capital mineira. Entre as ações governamentais propostas, estão a expansão do horário de funcionamento e a finalização da obra do espaço multiuso do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, a requalificação do Mercado das Flores, a iluminação monumental de prédios de relevância, a implantação de novas ciclovias, a ampliação das operações da Guarda Civil, dentre outros.
O prédio que hoje o Grow ocupa, e representa um dos maiores coworkings, do país, foi utilizado pela prefeitura no passado. Uma vez revigorado, abriga grandes empresas como a Tial, em um dos seus pavimentos, além de Financeiras, Seguradoras, Administradoras de Estacionamento, Locadora de Veículos, só para citar alguns importantes setores que movimentam a roda da economia. De acordo com Tomaz Gomide, a partir de R$ 750 mensais é possível, a um profissional liberal, obter uma posição para operar o seu negócio próprio, um custo flexível que elimina gastos com aluguel de sala, condomínio predial, custos com internet de alta velocidade, energia elétrica, água, café, produtos de limpeza e faxina, entre outros.
O atrativo para as empresas de qualquer porte é, sem dúvida, o baixo investimento e a flexibilidade que o coworking oferece.
As formas de locação são flexíveis e o layout personalizável. Com a possibilidade de desenvolver um projeto único, o locatário informa a quantidade de funcionários e como pretende utilizar o espaço. Com o padrão Concreto de acabamento, a empresa pode ocupar todo um andar, metade do espaço ou optar pelas salas disponíveis com nichos de trabalho.
Alguns dos andares, como o alugado pela Tial, têm vista permanente para o Parque Municipal. O verde toma conta das janelas de alguns pavimentos e o time da empresa ainda tem disponível alguns espaços como o café e a copa, com estrutura para almoço e produtos para consumo consciente. Além disso, equipamentos como televisão e geladeira já estão inclusos.
“O locatário tem a facilidade de uma entrega em 90 dias com projeto, design e acabamentos com a excelência da Concreto sem se preocupar em contratar nenhum outro serviço como mobiliário, Internet e administração. A opção de estar no centro da cidade é outro diferencial que une localização, infraestrutura e transportes em um só lugar”, reforça Tomaz Gomide.
Até os anos 70, o centro da capital era o grande protagonista de Belo Horizonte. A rua da Bahia se estabeleceu como o principal ponto de encontro com seus bares, cafés e teatro e o Parque Municipal, como espaço para a prática de esportes, lazer e piqueniques. A região teve seu auge nos anos 50, com diversas construções no estilo Art Déco e Modernistas. Um dos seus ícones, o Edifício Maletta, ficou conhecido pela vocação artística, cultural e boêmia e por abrigar a Cantina do Lucas, único restaurante mineiro tombado pelo Patrimônio Histórico.
A cultura e a gastronomia são grandes destaques da área. O Palácio das Artes é o mais relevante complexo artístico de Belo Horizonte. O Mercado Central, um dos principais pontos turísticos da cidade, possui mais de 400 lojas, que comercializam produtos tradicionais mineiros, além dos famosos bares.
A partir da década de 70, houve uma migração para outros bairros, como a Savassi e Lourdes, e o centro começou a perder a relevância para o cenário da capital. Em 2002, seguindo uma tendência mundial, o centro passou por um Plano de Revitalização. Com a recuperação de ruas e edificações, restaurantes, bares e eventos consagrados voltaram a ocupar a região. Um bom exemplo foi a reocupação do Mercado Novo que hoje reúne nomes da gastronomia como os chefs Djalma Victor, da Rotisseria Central e Henrique Gilberto, da Cozinha Tupis.
Além do coworking do Centro, o Grupo Concreto investiu no emblemático Palácio do Rádio, um espaço de 14 mil metros e antiga sede da TV Itacolomi, da Rádio Guarani e do Teatro Alterosa. O local, hoje ocupado pela empresa Hotmart, fica ao lado do Hipercentro, no bairro Floresta e reforça a aposta do Grupo na revitalização da região.