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Minas envia ajuda técnica e humanitária para os atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul

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Vinte e oito bombeiros militares irão prestar apoio às cidades atingidas

Equipes mineiras seguiram nesta quinta-feira (2/5) para o Rio Grande do Sul para prestar auxílio nas ações de busca e salvamento de vítimas das inundações provocadas pelas recentes chuvas que atingiram o estado. Ao todo, 28 militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) foram enviados para o Sul, em viaturas terrestres e aeronaves.

A ação é realizada pelo CBMMG, pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG) e pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Na quarta-feira (1/5), dois profissionais da Defesa Civil já haviam se deslocado ao estado para iniciar os trabalhos.

A integração entre os órgãos especializados do Governo de Minas é fundamental para o envio de reforço operacional ao Rio Grande do Sul. Os bombeiros militares são especializados em busca e salvamento em enchentes e inundações e devem permanecer por pelo menos uma semana nesta missão.

Uma segunda aeronave, um helicóptero do modelo Eurocopter AS350 B3, conhecido como Esquilo, decola nesta sexta-feira (3/5) pela manhã, de Uberaba, no Triângulo Mineiro, levando bombeiros e equipamentos especializados para salvamento.

Situação

Pelo menos 29 mortes já foram registradas no Rio Grande do Sul em consequência das fortes chuvas que castigam o estado desde a última sexta-feira (24/4). Segundo o mais recente balanço da Defesa Civil estadual, divulgado na manhã desta quinta-feira, ao menos 21 pessoas estão desaparecidas e mais de 44,6 mil pessoas já foram de alguma forma afetadas em todo o estado.

Até o momento, 134 prefeituras reportaram prejuízos decorrentes de alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências das chuvas e da cheia de rios.

O número de desalojados, ou seja, de pessoas que tiveram que deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens pagas, já passa de 5,25 mil, enquanto os que tiveram que buscar abrigos públicos ou de entidades assistenciais chega a 3,07 mil.

No fim da tarde de quarta-feira (1º/5), o governador Eduardo Leite usou palavras como “guerra” e “cenário de caos” para expressar o que classificou como “um momento muito, mas muito crítico”. Durante entrevista à imprensa, Leite afirmou que a situação deve piorar nos próximos dias, já que a previsão é de que continue chovendo intensamente em grande parte do estado ao menos até domingo (5/5).

“Infelizmente, este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou. Será maior do que o que assistimos no ano passado”, declarou o governador, referindo-se à tragédia registrada em 2023, quando as fortes chuvas e as consequentes inundações causaram mais de 50 mortes e grandes danos materiais.

“Neste momento, os números são absolutamente imprecisos e, infelizmente, vão aumentar muito ao longo das próximas horas e dos próximos dias”, alertou Leite.

Os órgãos públicos responsáveis monitoram a situação das barragens, principalmente da região central do estado.

*Com informações das agências Minas e Brasil

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