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No franchising, não basta ter um bom produto. É preciso ter uma marca desejada, uma margem saudável e um mercado validado. Essa tríade estratégica é o que separa as redes que prosperam daquelas que colapsam. Crescer rápido não significa crescer bem e a história do setor já mostrou inúmeros exemplos de redes que explodiram em número de unidades, mas, viraram casos de inadimplência, disputas judiciais e franqueados insatisfeitos.
ANTES DE ESCALAR, É PRECISO SUSTENTAR. E ISSO EXIGE ALICERCES SÓLIDOS. É AÍ QUE ENTRAM OS 3M’S DO FRANCHISING
Antes de escalar, é preciso sustentar. E isso exige alicerces sólidos. É nesse ponto que entram os 3M’s do Franchising, uma leitura construída a partir da análise de centenas de marcas, das gigantes nacionais às microfranquias em estágio inicial: marca, margem e mercado. Marca é mais do que um nome: é uma pro messa viva. É o que conecta franqueadora, franqueado e consumidor em torno de um propósito. Marcas fortes não apenas atraem, mas, também, entregam. Cumprir a promessa virou diferencial competitivo. Margem é o oxigênio da rede.
Sem lucro equilibrado para ambos os lados, instala-se a cultura do desespero: inadimplência, renegociação de royalties e desengajamento. Franquias que vendem ilusões de retorno rápido estão cavando armadilhas, não construindo sustentabilidade. Mercado é o juiz final. Sem aceitação, nada se sustenta. Validar demanda, testar, errar pequeno e corrigir rápido são etapas fundamentais antes de escalar. Afinal, o consumidor, o franqueado e a concorrência ditam o jogo. Esses três pilares são interdependentes. Uma marca sem margem gera frustração; margem sem marca resulta em commodity; mercado sem os dois é oportunidade perdida.
No franchising, só cresce quem sustenta. Questionar se sua rede possui uma marca desejada, uma margem que respira e um mercado validado é o primeiro passo. Porque crescer no impulso pode até parecer vitória, mas, prosperar no longo prazo exige excelência nos 3M’s.
