O Novembro Azul volta a mobilizar serviços de saúde em todo o país com o objetivo de estimular os homens a manterem exames e consultas em dia. A recomendação das entidades médicas é que o acompanhamento comece a partir dos 50 anos, ou aos 45 para quem apresenta fatores de risco, como histórico familiar ou doenças crônicas. O câncer de próstata costuma evoluir de forma silenciosa, o que faz com que muitos casos sejam detectados tardiamente. Por isso, exames periódicos são considerados fundamentais para identificar alterações ainda na fase inicial.
A doença é uma das mais comuns entre homens no Brasil e está associada, em parte, ao envelhecimento. Dados do Ministério da Saúde mostram que a maior parte dos diagnósticos ocorrem após os 65 anos, faixa etária em que o risco aumenta de forma significativa. Além da idade e do histórico familiar, hábitos como sedentarismo, consumo elevado de alimentos processados e tabagismo também contribuem para elevação das chances da evolução do câncer de próstata..
HÁBITOS QUE FAZEM DIFERENÇA
A adoção de práticas simples no dia a dia pode reduzir o risco da doença e melhorar a qualidade de vida. Alimentação rica em frutas, verduras, legumes, peixes e grãos integrais está entre as principais orientações de prevenção. Manter o peso adequado, praticar atividade física regularmente e evitar o cigarro também são medidas apontadas por sociedades médicas como essenciais no cuidado com a saúde masculina. A combinação desses fatores têm impacto direto não apenas no câncer de próstata, mas em outras condições crônicas frequentemente diagnosticadas durante consultas de rotina.
Outro ponto importante e essencial no tratamento desta doença é o diagnóstico precoce. Quando identificado em estágio inicial, o câncer de próstata costuma apresentar alta taxa de cura e possibilidades amplas de tratamento. O preconceito e a falta de conscientização ainda são, infelizmente, grandes barreiras na sociedade brasileira quando o assunto é o exame de prevenção. . O Novembro Azul, portanto, funciona como oportunidade para reforçar a necessidade de acompanhamento contínuo e combater a baixa adesão dos homens aos cuidados preventivos.

