Presidente da Anfavea abre no dia 17 de fevereiro os almoços palestras promovidos pela VB Comunicação
O Brasil foi o país que mais cresceu entre os 10 principais mercados do mundo para o setor automotivo, e a expectativa para 2025 é a de começar o ano em ritmo acelerado, voltando ao patamar dos 3 milhões de unidades vendidas. Esse otimismo em relação ao setor é do presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e vice-presidente Jurí dico, Tributário e de Relações Institucionais da Stellantis para a América do Sul, Márcio de Lima Leite.
A Stellantis é uma das principais fabricantes de automóveis e fornecedoras de mobilidade do mundo. Ele irá abrir o Conexão Empresarial de 2025, evento promovido pela VB Comunicação, previsto para o dia 17 de fevereiro, no Espaço Meet, quando falará dos números de 2024 e a expectativa para este ano.
Uma das preocupações do setor diz respeito ao Imposto Seletivo ou “Imposto do Pecado”, aprova do no Congresso Nacional, que vai afetar o setor com a cobrança de uma taxa adicional para veículos que será definida em lei ordinária específica. O setor será tributado em 26,5% da alíquota padrão mais o Imposto Seletivo.
A alíquota para veículos será graduada conforme critérios como eficiência energética, reciclabilidade de materiais e emissões de poluentes. Ainda que essa notícia impacte a indústria automotiva, Márcio Lima Leite acredita que as novas tecnologias serão as grandes aliadas para que o setor cumpra a meta de crescimento de 6,8% neste ano, o que significa a produção de 2,749 milhões de unidades.
Márcio Lima Leite conhece bem o setor. Ele assumiu a presidência da Anfavea para a gestã0 2022/2025 e atua no Stellantis desde 2000. É conselheiro geral e chefe de Impostos na região da América do Sul, além de atuar nos Conselhos Fiscais do Banco Fidis, Fundação Stellantis Saúde e Instituto Minas Pela Paz. Mineiro de Belo Horizonte, o executivo é graduado em direito e ciências contábeis, mestre em direito empresarial e pós-graduado em gestão estratégica com especialização em finanças pela UFMG.
Também é membro do Comitê de Auditoria da Cemig, conselheiro de administração e coordenador do Comitê de Auditoria da Copasa e coordenador do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) Capítulo Minas Gerais.