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Falta menos de um ano para as próximas eleições. Em 4 de outubro de 2026 os brasileiros voltam às urnas para a escolha do presidente, governador, senadores, deputados federais e deputados estaduais. As eleições de 2026 marcam também os 30 anos de utilização das urnas eletrônicas no país, um sistema muito contestado pelos derrotados que, apesar do barulho, nunca conseguiram provar qualquer problema.
E é com elas que Lula vai tentar buscar seu quarto mandato presidencial, como único, pelo menos até agora, candidato da chamada esquerda. As últimas pesquisas indicam que o petista pode alcançar a vitória. Depois de um período de baixa, ele vem conseguindo melhorar sua aprovação e lidera em todos os cenários.
Enquanto Lula se recupera, a chama da direita, que acreditava na candidatura de Bolsonaro, não consegue viabilizar um nome. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, melhor posicionado nas pesquisas, como eu já havia antecipado, não disputa a Presidência da República e vai tentar a reeleição. O governador de Minas, Romeu Zema, não conseguiu fazer decolar sua campanha e deverá disputar o Senado onde, pesquisas indicam, terá ótima votação.
Na disputa ao governo de Minas, o vice Mateus Simões está consolidado como candidato e buscará a eleição pelo PSD, o partido de Kassab. O senador Cleitinho, Nikolas Ferreira e Alexandre Kalil são outros nomes apontados como possíveis candidatos. Quem ainda não tem um candidato em Minas é Lula, que pensava em lançar o senador Rodrigo Pacheco, que prefere a vaga de ministro do STF.
ENQUANTO LULA SE RECUPERA, A CHAMADA DIREITA NÃO CONSEGUE VIABILIZAR UM NOME
