Tecnologia

O futuro é da energia limpa

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Usina solar foltovaica em Lontra: Cemig investe em energias alternativas

 

Minas lidera geração de energia solar e trabalha para facilitar a atração de investimentos no setor

 

          Atualmente, Minas Gerais preenche sozinho por 15,5% de toda a potência instalada de ener[1]gia solar na modalidade geração centralizada, ou seja, conectada à rede de alta tensão de transmissão de energia. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) tem investido, não só na operação de hidrelétricas como também em outras energias alternativas de energia limpa, como a fotovoltaica. Além disso, tem desenvolvido com empresas automobilísticas em carros movidos a energia e está avançado em um modelo híbrido com energia e álcool.

        Nesse cenário, o superintendente de Desenvolvimentos de Projetos da Cemig, Stéfano Miranda, informa que a empresa, atualmente, possui 7,7 GW de projetos em desenvolvimento de fontes hidráulica, eólica e solar (fotovoltaica) e que, até 2027, a Cemig planeja investir cerca de R$ 17 bilhões no segmento de geração e transmissão. “Anteriormente, o valor previsto era de R$ 6,6 bilhões até 2025, o que representa um aumento de 157%”, garantiu Miranda.

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Fernando Passalio: melhorar o ambiente de negócios
voltados para energia sustentável

 

        “A organização tem um parque gerador 100% renovável e as fontes de energia são hidrelétricas, eólicas e fotovoltaicas”, informa Miranda. “Recentemente, e empresa divulgou a ampliação do maior investimento da sua história, com o aporte, até 2027, o montante de R$ 42,1 bilhões em todos os nossos segmentos de negócios”, afirmou. Ele disse ainda que uma parcela significativa desses recursos vai para o setor de geração e transmissão (GT) da companhia, que é fundamental para o Sistema Interligado Nacional.

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Stéfano Miranda: parque gerador 100% renovável

          A tendência para os próximos anos é que a companhia invista em geração de associação, unindo duas fontes de energia. Outra iniciativa são os projetos em desenvolvimento de usinas solares flutuantes em três unidades hidrelétricas da companhia, sendo uma de 39 MWp em Cajuru (Divinópolis), outra de 78 MWp em Três Marias I (Três Marias) e finalmente uma de 157 MWp em Emborcação (Triângulo Mineiro). “Essas novas instalações vão começar a gerar energia de forma gradativa. Desta forma, a Cemig SIM vai poder utilizar essa energia na geração distribuída, aumentando a oferta aos clientes desse segmento. Também estão sendo estudadas sinergias com a Gasmig e eventual formação de uma parceria”, anunciou Miranda.

          Desde 2019, a Cemig está investindo fortemente na modernização das suas usinas, buscando ampliar o seu parque gerador e também implantando tecnologias para aumentar a capacidade de geração dos seus ativos.

         Sobre a força de crescimento da energia fotovoltaica em Minas Gerais, na iniciativa privada, o sócio-fundador e diretor comercial da Solar Volt, Gabriel Guimarães, acrescenta que Minas é líder em geração e distribuição de energia solar e que, em 2023, significou, no Brasil, 2,9% da energia elétrica gerada ou seja 2,1 Gigawatts médio de energia. “É a fonte que mais cresce no país, ocupa o segundo lugar, e só perde para a hidrelétrica e no mundo é a mais barata para sua expansão e sua capacidade de gerar energia”, disse o empresário. Para ele, o grande desafio no setor para a sociedade hoje é organizar e lançar o marco regulatório da atividade. “Isso irá promover a o investimento em geração de mais energia limpa e renovável em Minas e no país”, acredita Gabriel.

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               Já o governo de Minas Gerais também anuncia investimentos em projetos de geração de energia limpa, como a solar fotovoltaica. Trata-se do Projeto Sol de Minas, criado para alavancar o protagonismo de Minas Gerais no setor de energia solar fotovoltaica, desenvolver a cadeia produtiva e atrair investimentos para o setor. “Os principais objetivos são aumentar a capacidade instalada de geração de energia elétrica em Minas Gerais, simplificar legislações ambientais e tributárias para facilitar a atração de investimentos”, disse o Fernando Passalio de Avelar.

           E, além disso, disse o secretário, visa capacitar prefeituras para melhorar o ambiente de negócios voltados para energia sustentável, fortalecendo a cadeia produtiva da geração de energia solar fotovoltaica no estado e prospectando cada vez mais investimentos voltados para a energia solar e gerar empregos diretos e indiretos. Para ele, o principal resultado do projeto, criado em 2019 e já consolidado, é a simplificação do procedimento de licenciamento ambiental para geração de energia solar.

          Além disso, Minas Gerais reduziu para “pequeno” o potencial poluidor/degradador das usinas solares fotovoltaicas (Deliberação Normativa nº 235/2019 do COPAM); colaborou para o desenvolvimento do Mapa de Disponibilidade de Energia Fotovoltaica pela Cemig e capacitou 130 gestores municipais mineiros, por meio do Projeto Sol de Minas, para aplicação de políticas públicas voltadas ao setor da energia solar fotovoltaica nas cidades.

 

 

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