Milênios após Moisés, novos mandamentos vieram substituir os que ele nos transmitiu. Admitida esta mudança, será mais fácil alterar os novos e evitar as piores consequências destes.
Além dos dez recebidos no monte Sinai, outros, mencionados na Bíblia, também foram superados pelos tempos. Entre estes, aquele que diz “amarás o próximo como a ti mesmo” (Mateus, 22:39). Neste século 21, nada mais distante da realidade, com tanto ódio insuflado propositalmente em tantos locais!
O primeiro daqueles dez iniciais tornou-se, hoje, “deverás explorar todos os recursos, humanos ou não, até a exaustão, sempre em proveito próprio, e não da coletividade”. Aquele que dizia “Não matarás” foi substituído por: “Mate, se for preciso para cumprir o primeiro, e não deixe provas ou tenha dinheiro para comprar juízes”.
NESTE SÉCULO 21, NADA MAIS DISTANTE DA REALIDADE, COM TANTO ÓDIO INSUFLADO PROPOSITALMENTE EM TANTOS LOCAIS
Dos dez que Moisés transmitiu, um dizia “Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem coisa alguma que lhe pertença”. Hoje a cobiça, incentivada pelo marketing, generalizou-se e se tornou motor da economia: “quero uma casa, um carro, igual ao dele”! Vale matar, roubar, exaurir a si e a terceiros para alcançar o item cobiçado!
E, nessa era de fake news, que dizer daquele mandado que dizia “Não levantarás falso testemunho”? Claro, há quem ainda siga o original, mas boa parte dos agentes políticos já não o pratica.
O tempo também alterou o “Não tomarás em vão o nome do Senhor”. São raras as igrejas, e os políticos, que não fazem isso. Indagados, talvez digam, num acesso de franqueza, que não bradam o nome do Senhor em vão; fazem-no para cumprir o primeiro mandamento, tal como praticado hoje. Ou seja, em busca de mais dinheiro e poder.
E, seguindo os novos mandamentos, estamos todos sendo levados à exaustão física, mental e ambiental, numa Terra cada vez mais quente, infernal. Podemos voltar ao que Moisés nos transmitiu? Se não, quais novas regras são necessárias e possíveis?