Fonte:Gil Leonardi / Imprensa MG
Queiram ou não, a sucessão presidencial, assim como as disputas municipais, está aberta.
O próprio Lula, ainda no nono mês de mandato, já admite colocar seu nome para a reeleição, até mesmo pelo vazio de nomes no campo do que convencionou-se chamar de esquerda. Nas listas de nomes que começam a surgir entre políticos e mesmo em pesquisas dos institutos especializados, o governador mineiro aparece muito bem posicionado. Romeu Zema, não apenas por ser o governador de Minas Gerais – naturalmente um potencial candidato – mas pelo trabalho que vem realizando, que o levou a um segundo mandato, vem ganhando espaço.
Com seu jeito bem mineiro, sem colocar o carro à frente dos bois, Zema vem consolidando espaços, com posicionamentos políticos firmes, mas sem alarde, transformando-se na opção natural do campo mais à direita, sem radicalismos. Embora não admita- sem negar – a candidatura à presidência, o governador vai consolidando uma liderança nacional que poderá tornar irreversível sua candidatura como alternativa de centro.
Com seu jeito mineiro, sem colocar o carro à frente dos bois, Zema vem consolidando espaços.
Zema, que se lançou na política como candidato vencedor ao governo de Minas é especulado também como candidato ao Senado pelo Estado. Para aliados e adversários, o certo é que ele estará na disputa de 2026. Outro nome falado no campo da direita – este mais radical – é do governador paulista Tarcísio de Freitas, embora seus assessores mais chegados garantam que ele não vai deixar o comando do maior e mais desenvolvido estado para uma aventura pois ainda não é um político conhecido no país. Ele não quer renunciar com apenas três anos de governo. Zema, ao contrário, apesar de dizer que não é candidato faz tudo de quem é postulante.
