O Brasil é um país que parece preso a um ciclo vicioso ao alternar entre as gestões de Bolsonaro e Lula, figuras emblemáticas do nosso cenário político contemporâneo. Esse imprevisível reveza mento revela mais do que simples antagonismos; expõe uma nação que se divide entre usurpadores do óbvio, com o debate político reduzido a trincheiras ideológicas que ignoram os problemas reais da sociedade. Como o acesso à informação, hoje, é facilitado pelo “oráculo eletrônico” Google, a população busca por respostas. Todavia, o PT, imutável em sua essência, perpétua a patranha de que o Estado deve intervir em todos os aspectos da economia, enquanto acusa os opositores de desejarem uma política de Estado mínimo.
As soluções precisam emergir, em forma de renovação, quem sabe semelhante à perestroika e à glasnost promovidas por Gorbachev, no canto do cisne da União Soviética, cujos objetivos eram a abertura política e as mudanças estruturais na economia e nas sociedades soviéticas. A suspensão da censura e a liberdade de expressão quase criaram uma nova opinião pública em um regime autocrático.
Nossa realidade exige uma ação desse tipo, uma proposta que não venha de dentro da atual estrutura institucional, mas deve ser pautada por uma nova forma de pensar e agir. A juventude das periferias, que apoiou a vitória de Lula em 2022, agora, promove um movimento antissistema desassombrado, para nutrir uma reação de luta contra aquilo que, paradoxalmente, inclui a própria esquerda.
AS SOLUÇÕES PRECISAM EMERGIR, EM FORMA DE RENOVAÇÃO
Desencantados com os benefícios das políticas prometidas que não se concretizaram, alimentam o combustível da insatisfação. Pablo Marçal e Nikolas Ferreira emergem como expressões desse eleitorado descontente e simbolizam votos de protesto que representam uma reflexão enviesada para o futuro. Lula, inconsciente desse movimento, busca alternativas para as eleições de 2026, precisando urgentemente alinhar expectativas a resultados.
Como disse Warren Buffett, “preço é o que você paga. Valor é o que você recebe.” O governo impele os empresários a planejarem apenas para o dia seguinte, sem perceber o verdadeiro valor de construir um futuro sustentável. A hora de repensar o Brasil é agora; não podemos continuar presos ao ciclo sem fim de promessas não cumpridas e ações ineficazes venham de onde vierem.
