Foto \ Tião Mourão
Candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Bruno Engler diz que polarização não é a tônica de sua campanha e reforça propostas para mobilidade e construção
Em busca dos votos dos eleitores que escolheram outros candidatos no primeiro turno, o candidato do PL à prefeitura de Belo Horizonte, Bruno Engler, afina o discurso e mostra unidade em relação ao seu grupo político. Ele afirmou nesta quinta-feira, para empresários, políticos e representantes da sociedade, no Conexão Empresarial, evento promovido pela VB Comunicação, que a polarização política não é a tônica da sua campanha.
Engler estava acompanhado no evento da sua vice, coronel Cláudia, dos vereadores eleitos pelo PL, pelo presidente do partido em Minas, deputado Domingos Sávio, e pelo deputado federal Nikolas Ferreira, que ressaltou que esta é a fase mais difícil da campanha, mas que eles já ultrapassaram vários obstáculos e vão vencer mais este. Crítico da atual gestão da cidade, Nikolas ressaltou que “estamos só no horizonte, falta o belo”, e que no dia 27, a cidade dará o seu recado votando em Bruno. Ele lembra que antes as pessoas usavam uma camiseta escrito “eu amo BH radicalmente”, agora elas não vestem mais.
Com o apoio das principais lideranças do partido em Minas, Engler também aguarda um espaço na agenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, para que ele venha manifestar apoio a sua candidatura. A ideia é a de que ele participe de um evento público de campanha.
Respondendo a indagações dos presentes no evento, o candidato do PL falou que falta liderança para resolver os problemas de Belo Horizonte e da Região Metropolitana e garantiu que, em caso de vitória, irá buscar fazer essa interlocução para viabilizar obras importantes, como a do Rodoanel. Ele também afirmou que não abandonará as obras que estão em andamento, exceto a ciclovia que começou a ser construída na avenida Afonso Pena, o que considera como uma obra “idiota”. Engler disse ter “consciência do dinheiro público, que é do contribuinte e que tem que ser respeitado”.
Bruno Engler avançou em suas propostas e falou de temas específicos como a de fazer Parcerias Público Privadas (PPPs) para gerenciamento de alguns locais públicos como o Parque Municipal, a exemplo do que acontece com o Parque Ibirapuera, em São Paulo. Outro ponto que ele quer atacar é o relacionado à mobilidade. Ele lembra que o próximo prefeito vai assinar o novo contrato com as empresas de ônibus. O contrato em vigor foi assinado em 2008, na administração de Fernando Pimentel, e se encerra em 2028.
Engler afirmou que, se eleito, não abandonará obras que estão em andamento na cidade
Esse é um ponto que será importante para mudar as atuais regras, como também será importante a viabilidade da linha dois do metrô de Belo Horizonte. Essa obra, segundo ele, irá desafogar o trânsito de Belo Horizonte e garantir a mobilidade dos moradores da região do Barreiro até Venda Nova. Uma linha de mais de 10 quilômetros, que já tem os recursos, de um total de R$ 3,3 bilhões em caixa e que cabe ao prefeito fiscalizar a sua aplicação.
Investimento em tecnologia para melhorar o trânsito é outro ponto abordado por ele, que disse que, se eleito, irá usar das tecnologias disponíveis para tornar a cidade melhor. Ele também pretende atrair empresas do setor para se instalar na cidade, além de promover mudanças junto à Câmara Municipal para atrair empresas do setor de construção, que migraram seus projetos para outras cidades, para Belo Horizonte.